domingo, 25 de setembro de 2011

MENOPAUSA

É quando a produção do estrogênio despenca, algumas mulheres como eu, sentem alterações de humor, ansiedade, perda da libido e os fogachos. Com a entrada definitiva na menopausa, eu recuperei a libido e a ser produtiva, ter coragem e disposição para trabalhar e fazer projetos pessoais de vida. Tive que fazer uma cirurgia para retirar útero e ovários, mas não deixei de ser mulher.
Em mim a menopausa veio com muita força. As oscilações de humor que me acompanharam a vida inteirinha, fazendo parte de minha personalidade como uma pessoa forte, que não tem papas na língua, diz o que pensa. De repente virou "transtorno bipolar", eu não sabia mais quem eu era, tinha medo de sair de casa e agredir verbalmente alguém como parte da doença e ficar ainda pior, me achando a pior pessoa do mundo.
Não sobe lidar com o momento "menopausa" na minha vida, com as hemorragias, os inchaços e as dores nas pernas, não poder mais usar salto foi terrível. A barriga inchada, o sobrepeso, a incontinência fecal e urinária. Tudo isso era um horror na minha vida. Quando descobri os tumores no útero e ovário, me sentia contaminada por dentro. Me afastei de todos, trabalho, amigos, família. Mergulhei no silêncio como se estivesse me preparando para a morte.
Sei que a passagem do tempo é igual para todas nós mulheres. Faz parte desse aprendizado da maturidade, que por sua vez, não é  uma regra geral para todas as mulheres. Há quem envelheça sem atingir a maturidade, que significa: fazer escolhas, enfrentar crises, aceitar perdas e decepções, enfim, aprender com as experiências.
Se você desenvolve seus recursos interiores, chega ao apogeu preparada para viver mais uma transição., O climatério, é um longo período de oscilações hormonais que conduz ao final da fertilidade. Eu, com 53 anos, jornalista "quase aposentada" cheguei a esse momento me achando uma sobrevivente. Hoje, assumindo um novo trabalho, assessora de um vereador na Câmara Municipal de Fortaleza, estou com alma renovada, achando que uma nova semente brotou dentro de mim e virou uma árvore frondosa e frutífera. Tenho que agradecer a DEUS por essa superação.

domingo, 4 de setembro de 2011

Eu Bipolar

Continuo a tomar remédios ansiolíticos, o que acontece desde maio de 2005. Hoje entendo que meus medos não são reais, sei que a bipolaridade já nasceu comigo e não tem cura, mas consigo controlar evitando qualquer situação que possa me tirar a razão. Para vencer o medo, tive que procurar  uma solução médica contra todas as minhas limitações. Com o tratamento, aumentou a minha auto-confiança. Estou aprendendo progressivamente a lidar com a situação de ansiedade.
A medicação pode ser apenas um complemento útil, é uma muleta, mas não ajuda a pessoa a lidar e controlar por si só os medos. As recaídas acontecem, caso eu me exponha a situações de grandes conflitos pessoais e profissionais, ou seja, de maior ansiedade. Descobri aos 48 anos a minha bipolaridade, sempre fui uma pessoa de pavio curto, que não levava nada pra casa, que não ficava engasgada, que falava o que bem entendia. Depois de constatado a bipolaridade, minha família diz que já sabia, que eu sempre fui estranha, porque não cuidaram de mim, não procuraram um médico. Não era mesmo normal a facilidade com que os pequenos problemas me tiravam do sério. Se eu tivesse iniciado o tratamento a mais tempo, teria TUDO sido diferente, meu casamento, meus filhos, minha vida inteirinha. Eu era uma explosão em pessoa.

Maturidade

São anos decisivos, de profundas mudanças. A maturidade, a plenitude e o bem-estar dependem da capacidade de se desapegar de tudo que não é essencial. Chegar a menopausa, quando a produção do estrogênio despenca, é muito difícil para algumas mulheres. Muitas como eu sentem alterações de humor, ansiedade, perda da libido e os fogachos.
No climatério me senti sozinha, perdi o ânimo e o interesse não só sexual, pela vida mesmo, não tinha mais razão de viver. Adorava ir para pagode, dançar e parei com isso, decidi não querer mais ninguém do meu lado, nem homem, nem amigos,nem filhos, nem ninguém, queria ficar na solidão, remoendo meu passado e as oportunidades de seguir o caminho certo que perdi durante toda a vida. Acho que estou me punindo por meus erros. Em vez de cumprir pena, eu mesma determinei minha pena, a solidão e as paredes de minha casa, minha redoma. raramente saio para um evento social,o máximo é sair para trabalhar, porque necessito me manter, acho que quando me aposentar, daqui há cinco anos, não vou mais sair de casa, vou me enclausurar.Não está sendo a melhor época de minha vida.
Enquanto boa parte da medicina atual trata o declínio hormonal como um problema a ser equacionado. Essa é uma fase natural que, se for vivida com consciência, traz autoconhecimento e força extra. A energia criadora dos ovários, que antes era vertida junto com a menstruação a partir da menopausa retorna para a mulher. O padrão hormonal muda, os níveis dos hormônios da hipófise sobem e os centros energéticos superiores são ativados, propiciando o saber intuitivo.
Não por acaso, as sacerdotisas da antiguidade eram menopáusicas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Cerca de 40% das mulheres com mais de 50 anos, desenvolvem incontinência urinária após a menopausa. Previna com exercícios pélvicos desde a juventude.

BATONS

Aos 50 anos, a mulher deve usar batons vermelhos puxando para os tons marrons e alaranjados. Redefina o contorno dos lábios com um lápis da mesma cor do batom.

SOLIDÃO

Pratique a solidão solidária. Engana-se quem acredita que a solidão e o amor estão em pólos opostos. Na dose certa, a solidão é extremamente reforçadora do amor. São fundamentais os momentos de interiorização e recolhimento, a tal "solidão solidária". É isso que alimenta o desejo do encontro.